Com uma Área territorial de 89 km².
No município fica um dos importantes patrimônios históricos do estado: a IGREJA DA GUIA .
STPM JOTA MARIA
A origem do nome Mamanguape é a junção dos nomes indígenas cujo significado é: "bebedouro". A antiga área de ocupação da cidade compreendia territórios hoje pertencentes a dez municípios: Rio Tinto, Baía da Traição, Marcação, Itapororoca, Jacaraú, Pedro Régis, Curral de Cima, Capim, Cuité de Mamanguape e Mataraca, contando com praias como Barra de Mamanguape e Praia de Campina, hoje pertencentes à Rio Tinto. Chegou a ser a 2° cidade mas desenvolvida da Paraíba e por causa disso teve o privilégio de receber o imperador Dom Pedro II.
Encontra-se localizado no litoral sul do estado, a uma distância linear de 68 km de João Pessoa e 85 km de Recife, Pernambuco.
O acesso é feito através da rodovia federal BR-101 e da rodovia estadual PB-044, ou pela rodovia estadual PB-008 que conecta João Pessoa a Pitimbu pelo litoral, atravessando áreas virgens com paisagens maravilhosas.
Limita-se ao Norte com o município do Conde; ao Sul com o município de Goiana-PE; a Leste com o Oceano Atlântico e a Oeste com os municípios de Caaporã e Alhandra.
É banhado pelos rios Goiana, Abiaí, Popocas, Cupissura, Graú e Mucatu.
O clima é considerado agradável, com temperatura máxima de 29 °C, mínima de 25 °C, do tipo tropical. O período chuvoso começa no outono tendo ínicio em fevereiro e término em agosto. A precipitação média anual é de 1.634,2 mm.
A vegetação é predominantemente do tipo floresta subperenifolia, com partes de floresta subcaducifolia e cerrado Floresta.
Os solos dessa unidade geo-ambiental são representados pelos latossolos e podzólicos nos topos de chapadas e topos residuais; pelos podzólicos concrecionários em áreas dissecadas e encostadas e gleissolos e solos aluviais nas áreas de várzeas.
O município de Pitimbu está inserido na unidade geo-ambiental dos Tabuleiros Costeiros. Esta unidade acompanha o litoral de todo a região Nordeste, apresenta altitude média de 50 a 100 metros, compreende platôs de origem sedimentar, que apresentam topografia variável, ora com vales estreitos e encostas abruptas, ora abertos com encostas suaves e fundos com amplas várzeas.
A colonização de Santa Rita teve origem logo após a fundação de João Pessoa, em 1585, pelo português Frutuoso Barbosa. Na ocasião, eram freqüentes os combates entre portugueses, tabajaras e potiguaras, estes últimos auxiliados pelos franceses.
Santa Rita originou-se precisamente de um acampamento de tropas, tendo sido a atual cidade primeiramente um local de "pouso" das pessoas que viajavam da capital da Província para o interior, e vice-versa, onde geralmente pernoitavam. Estes eram nativos, colonos, exploradores, comerciantes, criadores e até tropas militares. Foi construído no local então conhecido como Tibiry o Forte de São Sebastião (1771), e próximo a ele foi edificada a capela que, juntamente com o primeiro engenho de açúcar, se tornaram o marco para a formação do povoado. Naquele tempo, efetivamente, para se ir à capital, então denominada Paraíba, fazia-se um grande rodeio, contornando o vasto alagadiço existente entre o Engenho Tibiry e a capital paraibana. A pousada aí, portanto, era uma necessidade. Foi justamente nesse "pouso" que surgiram as primeiras habitações e mais tarde a cidade que é hoje Santa Rita.
O distrito de Santa Rita foi criado pela Lei provincial nº 2, de 20 de fevereiro de 1839. Já o município foi declarado como tal pelo Decreto estadual nº 10, de 9 de março de 1890 e Antônio Cordeiro Gomes de Melo foi nomeado Presidente do Conselho de Intendência Municipal, cargo equivalente ao de Prefeito Constitucional. Suprimido este, posteriormente a Lei estadual nº 79 de 24 de setembro de 1897 o restaurou, firmando Santa Rita como território desmembrado da cidade de Paraíba. A sede municipal recebeu foros de cidade pela Lei estadual nº 613, de 3 de dezembro de 1924, que novamente extinta foi restaurada pelo Decreto estadual n.º 352, de 28 de dezembro de 1932.
Inicialmente apenas com a sede, sofreu diversas reformulações administrativas chegando em 1959 a contar com os distritos de Livramento, Lucena e Bayeux. Desse ano em diante perdeu os distritos de Bayeux (1959) e Lucena (1961).
A padroeira do município é Santa Rita de Cássia.
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A Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), também conhecida como Grande Fortaleza, está localizada no estado brasileiro do Ceará. Foi criada pela Lei Complementar Federal nº 14, de 8 de junho de 1973, que instituía, também, outras regiões metropolitanas no país. Possui uma área territorial de 5.785.822 quilômetros quadrados.
Com 3.602.319 habitantes, é a terceira maior região metropolitana do Nordeste e a sétima do Brasil, tendo como área de influência todo o estado do Ceará, o oeste do Rio Grande do Norte, o centro-norte do Piauí, o leste do Maranhão, o noroeste de Pernambuco e o noroeste da Paraíba.
O município de Caucaia é o maior em área, com 1.227,895 km². O município de Eusébio, desmembrado em 1987 de Aquiraz, é o menor município com apenas 78,65 km². Pindoretama é o menos populoso com apenas 18.022 habitantes.
O primeiro povo a habitar a região foram os índios da Aldeia Caucaia. Os jesuítas Luís Figueiras e Francisco Pinto foram os responsávis por esta catequização dos índios descobertos no Século XVIII.
Inicialmente chamou-se Aldeia de Nossa Senhora dos Prazeres de Caucaia. O povoado tornou-se vila e foi desmembrado da Vila de Fortaleza, conforme a Provisão Régia, em 14 de janeiro de 1755. Os atos inaugurais da Vila dos Caucaias foram efetivados em 15 de outubro de 1759 (comemorada como data de criação da cidade), com o nome de Vila Nova de Soure. Posteriormente sofreu diversas alterações em sua condição política, até tornar-se município com o nome atual em 20 de dezembro de 1938, através do decreto-lei nº 448. Em 1943 passa a chamar-se de Caucaia.
A freguesia foi criada pela provisão de 5 de fevereiro de 1759, sendo dedicada à Nossa Senhora dos Prazeres.
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A história de Aquiraz mistura com os primeiros habitante destas terrras os índios Potyguara e outras tribos pertencentes ao tronco Tupi como os Jenipapo-Kanyndé[5]; os portugueses religiosos e militares que vieram habitar esta região devido os processos de aldeiamento e catequisação; e proteção contra os invasões de outros europeus.
A localidade Aquiraz, conheceu a presença dos portugueses, depois que estes resolveram explorar as terras ao norte da ponta do Iguape, na qual foi contruído o Reduto Novo.
A conhecida a primeira capital do Ceará. Em seu perímetro central, situado em torno da bucólica praça "Cônego Araripe", a qual tem traçado de missão jesuítica, encontram-se as principais edificações de interesse histórico-arquitetônico do local. Entre elas podemos citar a imponente Igreja Matriz de São José de Ribamar, construída no século XVIII. O templo apresenta ecletismo no estilo, predominando os traços barrocos e neoclássicos, frutos das várias modificações que passou ao longo dos anos. Destaca-se no nicho central do altar-mor a imagem do padroeiro São José de Ribamar, calçado de botas, relembrando o bandeirante audaz. Segundo a lenda, ela foi encontrada por pescadores em uma das praias do lugar. A princípio quiseram levá-la para um outro povoado, entretanto nem mesmo um carro de boi conseguiu removê-la. Porém, quando surgiu a ideia de que a Igreja de Aquiraz seria o melhor local para o santo, este ficou leve e uma só pessoa conseguiu transportá-lo. O "São José de Botas" continua sendo alvo de grande devoção popular.
Outro monumento importante é a antiga casa de Câmara e Cadeia iniciada no século XVIII e concluída no ano de 1877. Atualmente o prédio sedia o Museu Sacro São José de Ribamar, fundado em 1967 sendo considerado o primeiro museu sacro do Ceará e o segundo do Norte-Nordeste. Seu acervo compõe-se de mais de 600 peças de caráter religioso datadas dos séculos XVII , XVIII e XIX, alusivas à fé do povo cearense. O antigo sobradão tem sua arquitetura original bastante conservada, pode-se observar as grades das antigas selas no pavimento inferior, e o assoalho reforçado com vigas de carnaúba na parte superior onde antes funcionava a câmara, o fórum e a prefeitura municipal. A peça mais importante do acervo é uma cruz processional de prata cinzelada datada do século XVIII, herança dos jesuítas que estiveram em Aquiraz.
O Mercado da Carne, hoje Mercado das Artes, século XIX, outrora centro comercial da cidade, impressiona o visitante pela particular técnica de construção, a qual prima pelo uso da carnaúba e do tijolo adobe. Sua parte central era o local de comercialização da carne, a harmonia geométrica da armação do telhado deixa transparecer o caráter arrojado do estilo. Os antigos pontos comerciais, situados na parte externa, foram durante décadas, o coração do comércio da cidade, fato que perdurou até o tombamento do prédio em 1988.
A Casa do Capitão-Mor é um raro exemplar do casario setecentista do estado. Conhecida também como casa da Ouvidoria, nome do primeiro núcleo judiciário do Ceará, o singelo edifício é feito com paredes de pau-a-pique, reforçada com amarras de couro de boi, uma referência material ao ciclo econômico das charqueadas, o qual predominou na região durante o século XVIII. A riqueza de detalhes confere ao "antigo palácio" uma atmosfera nostálgica; relembrando um passado distante, marcado por histórias de botijas, fugas de escravos e pela bravura e sagacidade do respeitado e temido "Capitão-Mor".
Os jesuítas que permaneceram por 32 anos (1727-1759), fundaram no local, hoje chamado "sitio colégio", o famoso "Hospício dos Jesuítas". Hospício, no linguajar da época, significava "posto de hospedagem", era lá aonde os padres missionários vinham recuperar suas forças para depois prosseguirem com sua missão de catequizar os aborígines nos mais longínquos confins da capitania.
A residência apostólica também abrigou o primeiro centro de ensino do estado e seu primeiro seminário, constituindo-se num dos únicos pólos difusores da cultura daquele tempo. O que restou do extinto estabelecimento são apenas as ruínas da antiga capela de Nossa Senhora do Bom sucesso, construída em 1753. Há ainda quem acredite numa famosa "maldição". Segundo a lenda, quando os jesuítas foram expulsos, eles profetizaram que um dia o mar haveria de passar sete metros acima das torres da igreja matriz, espalhando o caos por toda a vila. Todos os bens da ordem foram confiscados, porém reza a tradição que parte dessas riquezas permanece escondida em algum recanto daquela velha habitação.
Os escombros das antigas Pontes Imperiais ainda podem ser contemplados nas margens do rio Pacoti. Conta-se que elas foram erguidas com material retirado das fundações do antigo "hospício", quando este foi demolido em 1854.
A riqueza da aristocracia portuguesa de outrora ainda permanece a vista nas ruas do centro de Aquiraz, onde suntuosos casarões remetem aos modelos arquitetônicos de Portugal e do sertão. Algumas influências Mouras prevalecem intactas nas fachadas dos prédios, refletindo assim a opulência daqueles idos, conferindo um estilo "sui generis" ao casario da cidade.
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A história de Pacatuba mistura com os primeiros habitante destas terrras os índios Pitaguary, Potyguara e outras tribos pertencentes ao tronco Tupi como os Jenipapo-Kanyndé[6]; os portugueses religiosos e militares que vieram habitar esta região devido os processos de aldeiamento e catequisação; e proteção contra os invasões de outros europeus.
Como proteção contra os invasões de outros europeus, em 1683, foi concedida aos visitantes da família Corrêia (originários do Rio Grande do Norte), o sítio chamado Pacatuba. O povoamento da cidade se iniciou nessa época. Numa segunda concessão, em 1693, foram destinadas terras a outros posseiros. A Freguesia, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, foi criada em 5 de novembro de 1869. A estação da RFSSA foi inaugurada em 9 de janeiro de 1876. Foi o terceiro município cearense a libertar os escravos. Em 18 de março de 1842, passou a ser distrito de Maranguape. Em 8 de outubro de 1869 (comemorada como a data de criação da cidade), tornou-se vila. O município foi criado oficialmente em 17 de agosto de 1889.
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As origens de Maranguape retornan aos primeiros habitantes destas terras, indios de várias etnias com os: Potyguara, Pitaguary.[6] Os quais já cultivavam mandioca, milho e sabiam da existência de minerais na região.
Nas terras de Maranguape receberam no ano de 1649, a vista dos holandeses durante a expedição em busca das minas de prata na serra da Taquara e serra de Maranguape[8]. Na serra da Taquara, estes ainda erguerão uma base de apoio em cima da serra.
Com a saída dos neerlandeses do Ceará, o teritório de Maranguape é vem ser habitado pelos portugueses via as semarias. A aglomeração as margens do riacho Pirapora e a capela de Nossa Senhora da Penha, consolida-se como núcleo urbano no século XIX, com a inplementação das plantações de café.[5]
Em 1875, Maranguape recebe um grande impulso econômico com a construção com a inauguração da linha férrea Estrada de Ferro de Baturité e a estação de trem.[10] Esta funcionou até os anos de 1963, quando esta foi desativada.
O então território habitados pelos indios Pitaguary[6], Jaçanaú, Mucunã e Cágado. Destes aldeiamentos surge o povoamento da lagoa de Maracanaú e depois das lagoas de Jaçanaú e Pajuçara.
No ano de 1649, estes índios recebem a vista dos holandeses que catografaram as roças de mandioca e milho, bem como os caminhos criados por estes, durante a expedição em busca das minas de prata na Serra de Maranguape e Taquara.. As ditas roças de mandioca e milho foram expandidas durante o tempo que Mathias Beck administrou o Ceará da base militar e administrativa, o Forte Schoonenborch.
Maracanaú figura-se como parte de Maranguape até que este em 1875, ver-se diante de uma grande trasformação com a inauguração da Estrada de Ferro de Baturité e a estação de trem No século XX o cresce povoamento em torno de quatro instiruições: o trem metropolitano - ramal Maranguape/Fortaleza, o Sanatório de Maracanaú (hoje Hospital Municipal), a Colônia Antônio Justa e o Instituto Carneiro de Mendonça – Centro de Reabilitação de Menores. Nos anos 1970 do século XX Maramcanú, sofre uma gende transformação quando é escolhido para sediar o Distrito Industrial de Fortaleza. Em seis (6) de março de 1983, Maracanaú emancipa-se definitivamente de Maramguape
HISTÓRICO
O nome é uma homenagem ao ministro da justiça e senador Eusébio de Queirós, autor da lei que extinguiu o tráfico de escravos no Brasil, que inclusive batiza uma das principais vias do município.
Outra origem, mais poética, é contada pelos primeiros habitantes do lugarejo. Vindos de Beberibe, Cascavel e Baixinha (hoje Pindoretama) passavam pelo lugarejo comboios levando frutas e doces que eram vendidos em Fortaleza. Eles tinham como base de apoio, na capital cearense, a estação de bonde. Esses comboios faziam paradas estratégicas, para repouso dos animais e dos comerciantes, na casa onde morava um senhor chamado Eusébio, criador de animais, que também seguia com o comboio para a capital.
Os comboieiros sempre falavam em descansar na casa do Seu Eusébio. Este se tornou tão popular que, após o seu falecimento, os moradores da localidade passaram a designar o pequeno povoado de Eusébio. Sua moradia ficava entre a Praça 23 de julho e o Pólo de Lazer.
A população do Eusébio decidiu emancipar o então distrito do município de Aquiraz através de plebiscito realizado em 15 de novembro de 1986. Sua fundação ocorreu através da lei 11.333, publicada no Diário Oficial no dia 23 de junho. Seu primeiro prefeito foi EDSON SÁ um dos líderes na luta pela emancipação
O nome Guaiúba possui dois significados. O primeiro, mais popular, foi traduzido do tupi-guarani por José de Alencar, significando “por onde vêm as águas do vale”. Uma segunda versão designou o termo como sendo “bebida da lagoa”. Ambas fazem relação com o mais importante e abundante recurso natural da localidade, a água.
Até o final do século XVIII, não havia registro de ocupação do espaço onde hoje se localiza Guaiúba. Na verdade, em 8 de setembro de 1682, foram doadas as terras que originaram o município, mas seu donatário não veio a tomar posse - como já havia acontecido com a capitania do Ceará. Assim, a ocupação somente se consolidou ao longo do século XIX e por todo o século XX.
A história de Guaiúba começa nos primeiros anos do século XIX, com o início da produção de café nas Serras de Baturité e Aratanha, cujas terras se adaptavam ao cultivo dos grãos. Além do café, foi produzido na região o algodão - produto muito importante para o desenvolvimento da cidade de Fortaleza, que o exportava para outras partes do mundo. Com o crescimento da produção agrícola, Guaiúba, que fica na região, passou a ser habitada.
Segundo o historiador cearense Raimundo Girão, o fazendeiro Domingos da Costa e Silva foi o introdutor da cultura de café nessa região.
A família de Costa e Silva inclui membros ilustres, a exemplo de seu sobrinho Juvenal Galeno, grande escritor e deputado da então província. Liberalina Angélica da Silva, sobrinha, ficou conhecida como Baronesa de Aratanha, pois era casada com José Francisco da Silva Albano, o famoso Barão de Aratanha. Albano recebeu este título em decorrência do seu poder econômico como proprietário de terras e produtor de café.
Seguindo a família Costa e Silva, outros núcleos familiares estabeleceram-se em Guaiúba. Segundo o memorialista local, Sinval Leitão, as primeiras famílias que chegaram por lá foram: Araújo, Accioly, Teixeira-Lima, Tristão-Cavalcante, Benevides, Alves, Pereira, Pinheiro, Cabral, Moreira, Valentim, Nocrato, Saturnino e Lima-Verde, entre outras.
Em Guaiúba, a cidade não se desenvolveu ao redor da Igreja Matriz. Tal espaço urbano desenvolveu-se ao redor de outro monumento: a Estação Ferroviária. Bem antes de o Brasil transferir investimentos para a indústria automobilística - o que ocorreu nas primeiras décadas do século XX - o transporte de passageiros e mercadorias era feito através de linha férrea. Em 1872, foi inaugurada a Estrada de Ferro de Baturité, em Guaiúba construída uma estação de trem e, próximo à Estação Ferroviária, desenvolveu-se o centro comercial e político da cidade.
Os moradores mais antigos contam que, inicialmente, a área urbana de Guaiúba tinha a seguinte configuração. Era um pequeno núcleo formado por três ruas. A Rua Cel. João Correia Mendes é, e já era, a principal via de acesso. De um lado dela, estava a linha férrea, do outro, a CE-060. Havia também a Rua Antônio Acioly, onde se localizava a Capela do Santo Cruzeiro, construída entre 1930 e 1931. E, por fim, a Rua Doutor Leiria de Andrade, conhecida, anteriormente, por Rua Velha.
Por entre tais ruas, estavam os dois grandes mananciais aquosos desta comunidade. No sentido Fortaleza-Baturité, o Rio Guaiúba corria com suas águas límpidas, com nascente na Serra da Aratanha. No lado oposto, estava o Riacho do Cachimbo.
Outro fato curioso é que na região próxima à Igreja Matriz foi instalado o Cemitério. De certo, o fato de esse espaço ter sido preenchido por um cemitério contribuiu para que aquela região recebesse um desenvolvimento lento. Somente nos anos 90 do século passado, o espaço foi ocupado por construções importantes, o Hospital Municipal e o Terminal Rodoviário, o que transformou a paisagem do antigo logradouro, denominado, pejorativamente, de “Alto do Cemitério”.
Com o tempo, surgiram novos espaços habitados, onde depois foram constituídas novas ruas. Dentre elas, pode-se destacar a Rua Mariana Mendes, que ficou conhecida como Rua da Palha, pois a maioria das casas ali era coberta por palha de carnaúba. Ainda de forma pitoresca, havia a Rua 1.º de Maio, conhecida por “Buraco da Jia”. Este nome é por que, segundo contam os antigos, as águas do Riacho do Cachimbo, em épocas de enchente, alagavam as casas, por isso a comparação com a moradia dos anfíbios.
Outro espaço também antigo e de denominação simbólica é a “Rua dos Crentes”. Segundo os evangélicos, o nome é por que tais religiosos passaram a ocupar um mesmo espaço em busca de apoio contra as hostilidades da comunidade católica.
A emancipação de Guaiúba, que pertencia ao Município de Pacatuba, somente ocorreu em 8 de outubro de 1869. No mesmo ano, foi elevada à categoria de vila. Em 23 de março de 1873, foi realizada eleição para escolha dos primeiros vereadores. Sua elevação à categoria de município provém da lei nº 11.301, de 13 de março de 1987.
Em 1899, houve a conclusão da Igreja Matriz de Guaiúba, dedicada a Jesus, Maria e José, que foram elevados à categoria de padroeiros da cidade. Ainda no século XIX, foi construída outra igreja, na localidade de Água Verde.
Outro espaço dedicado ao culto católico foi a Capela do Santo Cruzeiro, cuja construção foi iniciada em 1930 e finalizada um ano depois, após a visita de uma missão religiosa que deu origem à devoção ao Santo Cruzeiro. A capela deu origem à importante Festa do Santo Cruzeiro, conhecida por Festa de Setembro, que alcançou maior dimensão do que a Festa do Padroeiro, chegando, inclusive, a serem confundidas.
Até março de 1955, Guaiúba dependia de Pacatuba, tanto no plano político quanto no eclesiástico. Em 19 de março de 1955, a paróquia de Guaiúba foi constituída. Na verdade, a criação da Paróquia fez parte de um projeto da comunidade guaiubana que datava já do final dos anos 40, quando membros da comunidade formaram um grupo de trabalho para aquisição do patrimônio da Igreja de Guaiúba.
Hoje, em todas as localidades do município, a população dispõe de templos para a realização de cultos religiosos. No município há a presença de grupos cristãos, evangélicos, espíritas (kardecistas) e praticantes de cultos afro-descendentes, podendo ser citados os Candomblé e Umbanda. Todos convivendo de forma harmoniosa.
Em 15 de novembro de 1986, um plebiscito decidiu que Guaiúba deveria ser elevada à condição de município. Assim, o então governador, Gonzaga Motta, assinou a Lei nº 11.301, de 13 de março de 1987, tornando o município de Guaiúba emancipado.
Itaitinga foi desmembrada de Pacatuba e sua emancipação política ocorreu em 27 de Março de 1992, através da Lei de Criação n.° 3338/92. Falar de sua história é algo um tanto difícil, já que não se encontra nada em bibliotecas que facilitem a pesquisa. A Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Itaitinga iniciou agora, em 2006 um trabalho de pesquisa, entrevistando pessoas mais velhas, antigos moradores, e recorremos a trabalhos escolares feitos por jovens que também pesquisaram. O resultado está aí, ainda sujeito a acréscimos e correções, sem termos a pretensão de dizer que este é um trabalho pronto e acabado. Quem tiver informações e fotografias que possam ajudar a compor esta história, pode entrar em contato conosco, pelos nossos telefones ou fazer o envio pelo endereço eletrônico comunicacao@itaitinga.ce.gov.br.
Na década de 1930 foram chegando a Itaitinga as primeiras famílias que habitaram nossas terras. Estas famílias eram os Cavalcante, Honório, Camarão, França e Pinheiro, que foram chegando e habitando o que na época se chamava Vila Gereraú. A ocupação foi desordenada, resultando ainda hoje numa cidade sem grandes avenidas, mas com ruas tortuosas e estreitas, pequenos becos. A primeira entrada para a vila a ser aberta foi onde hoje está a Av. Cel. Virgílio Távora. Era uma via estreita que não permitia a passagem de veículos.
O então DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem tinha em Itaitinga uma Residência, com uma pedreira, próxima a atual Estrela Britagem. Esta Residência do DNER era chefiada pelo Dr. Afonso Albuquerque Pequeno, que providenciou o alargamento da via que mais tarde se transformou em Av. Cel. Virgílio Távora. Mais tarde ele viria a abrir também outra avenida, a que veio a se chamar Lídia Alves Cavalcante e que ligava a BR-116 até a Residência do DNER, para permitir o escoamento das pedras extraídas da pedreira do DNER.
Existiam, na década de 30, poucas casas, distantes umas das outras, construídas com tijolos, taipas, algumas tendo como cobertura, palhas de coqueiro. O transporte coletivo existente e que funcionava duas vezes por semana, servindo ao transporte das pessoas, era o “misto”, um caminhão adaptado, com uma grande cabine para o transporte de pessoas e carroceria para o transporte de carga, mas que acabava levando também pessoas. Este único veículo funcionava as segundas e sextas-feiras, e era propriedade da família Camarão. Muita gente usava como meio de transporte o cavalo, jumento, carroças e charretes, ou locomovia-se a pé.A energia elétrica era gerada por um motor doado pelo DNER, e que foi instalado com a ajuda da família Honório. Este motor funcionava da hora que escurecia até aproximadamente 22:00 h quando era desligado até o dia seguinte.
A água era outro tormento para a população, só existia em um pequeno olho d´água, ou em Pacatuba, no Açude Piripau, onde muitas mulheres aproveitavam suas viagens e levavam roupas para lavar. No final da década de 30 o DNER cavou alguns poços profundos amenizando parte do problema.
O mercado de trabalho era insignificante. Havia a agricultura de subsistência, a extração de pedras e o artesanato. O excedente da agricultura de subsistência era negociado entre vizinhos. Na extração de pedra trabalhava toda a família, homens, mulheres e até crianças, situação que perdurou até muito pouco tempo, com o município já emancipado. No artesanato destacava-se o trabalho das mulheres, com rendas, bordados e artefatos de palha. O primeiro comércio que surgiu era propriedade da família Honório, logo seguido de muitos outros.
A única escola existente era o Grupo Escolar, localizado onde hoje está o Galpão dos Feirantes, atrás do Mercado Central de Abastecimento. Sua professora e diretora era a D. Laura da Costa Lima. Atualmente há uma escola municipal com o seu nome, localizada no Parque Santo Antônio. Depois surgiu a Escola da Cooperativa dos Rodoviários, conveniada com o DNER, mas lá só podiam estudar os filhos dos funcionários.
Não havia postos de saúde ou hospitais. O único médico, Dr. Bruno, fazia partos e medicava com remédios homeopáticos, muitos à base de ervas medicinais facilmente encontradas na localidade.
Quase tudo o que foi surgindo e que se pode chamar de progresso da localidade foi esforço da sociedade, sem muita interferência do Poder Público, ainda muito ausente. Desta forma, a família Cavalcante doou o terreno para a construção da primeira igreja, localizada onde se ergue hoje a igreja matriz. A energia elétrica veio por esforço conjunto da mesma família com a Prefeitura de Pacatuba, à quem nossa vila estava politicamente vinculada. O cemitério foi construído em terreno doado pela família de Antônio Miguel.
Seu primeiro prefeito, Sebastião Cavalcante, foi empossado em 1° de janeiro de 1993 tendo seu mandato até 31 de Dezembro de 1996.
A região entre às margens do rio Choró e rio Acarape era habitada por índios como os Jenipapo,Kanyndé[6], Choró e Quesito[7].
As origens de Pacajus, remontam ao início do Século XVIII(provavelmente 1707)[8], quando nestas terras foi instalada a Missão dos Paiacu. A intalasção desta Missão pelos Jesuítas, foi possível com a doação de uma légua de terras situadas nas margens do Rio Choró, tendo como intermediário o Desembargador Cristóvão Soares Reimão. Este reduto teve uma certa configuração urbana, edificando-se casas residenciais e uma capela de taipa e chão batido, admitindo-se como padroeira Nossa Senhora da Conceição.
Com a transferência dos índios para Portalegre, no Rio Grande do Norte em 1762, o local no qual foi construído uma capela de taipa e algumas casas passou a ser sítio Monte-Mor-o-Velho, que teve como administradores dois moradores de Cascavel: o sargento-mor Jerônimo de Antas Ribeiro e o padre José de Sousa[8].
Através da missão, depois sesmarias e ao redor da Igreja Velha (construída pelos índios no século XIX que ainda existi) surge o núcleo urbano que hoje chama-se Pacajus.
São Gonçalo do Amarante foi fundado em 10 de agosto de 1921.O município de São Gonçalo do Amarante, anteriormente denominado Anacetaba (que se traduz como Aldeia dos Anacé, povo indígena que habita o município), está localizado a 59 quilômetros de distância de Fortaleza, a capital cearense. O acesso ao local pode ser feito através das rodovias BR- 222 e CE- 423.
Município situado no Estado do Ceará, Região Metropolitana de Fortaleza, distante 55 km da capital, acesso pelas Rodovias: BR-222/CE-423 ou pela Rodovia CE-085. Região rica em lagoas, praias e dunas, com temperatura média de 27°C. Seu primeiro nome foi Anacetaba, em alusão aos índios Anacés, que habitavam a região, até chegar à nomenclatura de São Gonçalo do Amarante, que é uma homenagem ao Padroeiro da Cidade. A origem da Dança de São Gonçalo remonta de Portugal. Era antigamente realizada no interior das igrejas de São Gonçalo, festejado a 10 de janeiro, data de sua morte em 1259. Realizada em Portugal desde o Século XIII, chegou ao Brasil em princípios do Século XVIII, com os fiéis do santo de Amarante.
FONTE = WIKIPÉDIA