quinta-feira, 19 de novembro de 2009

FORTALEZA - CE


PRÉ-HISTÓRIA Antes da deriva continental a área onde Fortaleza surgiu era contígua à da cidade de Lagos, na Nigéria.[13] O atual litoral das duas cidades surgiu há 150 milhões de anos, no Jurássico Superior. A evolução geológica provocou o surgimento de grandes dunas no litoral do Brasil. Estudos indicam que os primeiros seres humanos a habitarem esse território podem ter chegado por lá na mesma época em que Jesus Cristo viveu.[14] O povo indígena mais identificado com o território de Fortaleza é o Potiguara, retratado por José de Alencar em seu livro Iracema. Os Portiguara também habitaram as terras desse litoral e possivelmente outras tribos pertencentes ao tronco tupi. Antes da colonização do Ceará, houve duas passagens de europeus pelo atual litoral de Fortaleza. Os navegadores espanhóis Vicente Yáñez Pinzón e Diego de Lepe desembarcaram nas costas cearenses antes da viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Pinzón chegou a um cabo que se acredita ser o Mucuripe e Lepe desembarcou na barra do rio Ceará, em Fortaleza. Tais descobertas não puderam ser oficializadas devido ao Tratado de Tordesilhas (1494). SÉCULOS XVII E XVIII O início da ocupação do território onde hoje se encontra Fortaleza data do ano de 1603, quando o português Pero Coelho de Sousa aportou na foz do Rio Ceará. Naquelas margens ergueu o Fortim de São Tiago e deu ao povoado o nome de Nova Lisboa. O português Martim Soares Moreno chegou em 1613, recuperando e ampliando o Fortim de São Tiago, e rebatizando o novo forte de Fortim de São Sebastião. Em 1637 houve a tomada holandesa do forte São Sebastião. Em 1649 uma nova expedição holandesa no Ceará construiu, às margens do Riacho Pajeú, o Forte Schoonenborch, começando nesse momento, a história de Fortaleza, sendo responsável por seu início, o comandante holandês Matias Beck. Em 1654, com a retirada dos holandeses, o forte foi rebatizado de Forte de Nossa Senhora de Assunção. Em 1726 o povoado do forte foi elevado à condição de vila. Em 1799 a Capitania do Ceará foi desmembrada da Capitania de Pernambuco e Fortaleza escolhida capital. SÉCULO XIX é criada em Durante o Século XIX Fortaleza consolida a liderança urbana no Ceará, fortalecida pelo surgimento da cultura do algodão. Com o aumento das navegações direto com a Europa1812 a Alfândega de Fortaleza. Ainda em 1812, Antônio José da Silva Paulet constroi a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, no local do restante do Forte de Nossa Senhora da Assunção. O Passeio Público é planejado por Silva Paulet em 1820. Em 1824 a cidade se agita com a os revolucionários da Confederação do Equador. Entre os anos de 1846 e 1877 a cidade passa por um período de enriquecimento e melhoria das condições urbanísticas com a exportação do algodão e a execução de diversas obras, tais como a criação do Liceu do Ceará e o Farol do Mucuripe em 1845, Santa Casa de Misericórdia em 1861, Seminário da Prainha em 1864, sistema de abastecimento de água 1866, Biblioteca Pública em 1867 e a Cadeia Pública em 1870. Alguns anos depois teve início a construção da Estrada de Ferro de Baturité e do Porto de Fortaleza. Nas décadas de 1870 e 1880 houve movimentos abolicionistas e republicanos que culminaram na libertação dos escravos no Ceará, em 25 de março de 1884. O movimento literário Padaria Espiritual surgido em 1892 foi pioneiro na divulgação de idéias modernas na literatura no Brasil. Outras entidades da época foram o Instituto do Ceará e a Academia Cearense de Letras respectivamente fundadas em 1887 e 1894. SÉCULO XX No século XX Fortaleza passa por grandes mudanças urbanas, entre melhorias e o êxodo rural, e cresce muito chegando ao final da década de 1910 sendo a sétima cidade em população do Brasil. Em 1909 foi criado o DNOCS e Fortaleza sedia este até os dias de hoje. Em 1911 começou as obras do 1º sistema de esgoto da Capital, que foi projetado por João Felipe e este começou a funcionar em 1927. Entre 1943/1945 a segunda Guerra Mundial entra no contesto de Fortaleza e esta sedia o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia - SEMTA, duas bases americanas: a Base do Pici e a Base do Cocorote . Em 1954, é criada a primeira universidade na cidade, a UFC e o Porto do Mucuripe é inaugurado. Entre as décadas de 1950 e 1960 a cidade passa por um crescimento econômico que supera 100% e começa a ocupação de bairros mais distantes do centro. Ao final dos anos 1970 começa a despontar como um futuro pólo industrial do Nordeste com a implantação do Distrito Industrial de Fortaleza. Durante a abertura política após o Regime Militar o povo elegeu a primeira mulher prefeita do Ceará, Maria Luiza e a primeira prefeitura comandada por um partido de esquerda. No final do século a administração do prefeito Juraci Magalhães realizou na cidade diversas mudanças estruturais com a abertura de várias avenidas, uma grande reforna no hospital de primeiros socorros:Hospital IJF, espaços culturais e despontando como um dos principais destinos turísticos do Nordeste e do Brasil. SITE - WIKIPÉDIA


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem sou eu

Minha foto
Marilia Jullyetth Bezerra das Chagas, natural de Apodi-RN, nascida a XXIX - XI - MXM, filha de José Maria das Chagas e de Maria Eliete Bezerra das Chagas, com dois irmãos: JOTAEMESHON WHAKYSHON e JOTA JÚNIOR. ja residi nas seguintes cidades: FELIPE GUERRA, ITAÚ, RODOLFO FERNANDES, GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO e atual na cidade de Apodi. Minha primeira escola foi a Creche Municipal de Rodolfo Fernandes, em 1985, posteriormente estudei em Governador Dix-sept Rosado, na no CAIC de Apodi, Escola Estadual Ferreira Pinto em Apodi, na Escola Municipal Lourdes Mota. Conclui o ensino Médio na Escola Estadual Professor Antonio Dantas, em Apodi. No dia 4 de abril comecei o Ensino Superior, no Campus da Universidade Fderal do Rio Grande do Norte, no Campus Central, no curso de Ciências Econômicas. Gosto de estudar e de escrever. Amo a minha querida terra Apodi, porém, existem muitas coisas erradas em nossa cidade, e parece-me que quase ninguém toma a iniciativa de coibir tais erros. Quem perde é a população.